28 de maio de 2006

Mas que praga.

Digam-me: o que são estas larvas pretas, feitas mosquitos, que teimam em aterrar no pessoal?
Não sabes do que estou a falar? Impossível!
Elas estão em todo o lado. Até nos óculos aterram! Ficam escarrapachadas nas lentes dos meus óculos. Tenho que andar sempre a tirar os óculos para as limpar.
Que raio! Este calor aliado a estas larvas tiram a vontade a qualquer pessoa de sair de casa.
Bah.
Bolas para as larvas pretas!


Ouvindo:
Placebo- Allergic.

Algo que mereça(m)

Há um dia estava A. a ouvi- lo(s) e vê-lo(s). Parecia uma maluca, parecia mesmo que tinha acabado de ingerir cinco aspirinas com duas latas de coca-cola. Estava, literalmente, 'noutra'. Mas comecemos pelo inicio, que é daí que o chamado pessoal normal começa.
A. ía vê-lo(s) finalmente. Estava eufórica, mas ao mesmo tempo um pouco receosa, com medo de ficar desiludida. Depois de uma viagem aproximadamente de duas horas, depois de mais de meia hora a caminhar sem certeza, depois de mais de um milhão de larvas pretas, a que chamam mosquitos, terem aterrado nos braços, nos óculos e nas bolas verdes de A., ela avistou finalmente a tão desejada entrada. Perguntou-se, então, se ele(s) merecia(m) tudo isto. Sim, esperava que sim. Entrou, com a tampa da pequena garrafa 'escondida' no bolso, deu uma voltinha e sentou-se à frente de onde tudo iria acontecer. Esperou uma hora.
Começou o primeiro. A. era a pessoa mais rabugenta que ali se encontrava. Começou outro (este foi melhor). A. foi sempre furando, na esperança de conseguir chegar o mais perto possível. Começou outro. Este A. não aguentou. Tudo caía sobre ela. Estava quase sem conseguir respirar e com os tornozelos a transbordar de negras. Olhou o relógio. Tinham passado 15 minutos. Mais 50 minutos assim? Por ele(s)? Aqui falhou. Não aguentou e afastou-se. Será que não percebem que não é bom para ninguém? Bolas. Cambada de idiotas. Passou os piores 50 minutos 'da vida dela' na incerteza de o(s) conseguir ver. Quase chorou. Estava demasiado triste para quem estava a menos de uma hora de o(s) ver.
Finalmente acabou aquele e ela correu o mais rápido que conseguiu até chegar à grade. E foi capaz! Conseguiu ficar na parte alta. Sim, desta vez era ao contrário. Primeiro o alto, depois o baixo. Deveras inteligente. Estava tão nervosa, a A.. Queriam passá-la, mas ela refutou: ' Eu gosto mesmo muito! Tenho que ficar aqui!' Até fez amigos. A. estava mais chegada para o lado direito. Para seu azar ele ficou exactamente na pontinha oposta à dela. Mas via-o bem. Entraram. Gritos e palmas. Muitos. Houve uma mutação. Como dizem por ai, ele(s) têm o dom de conseguir tocar nos pontos mais frágeis e obscuros de cada um ( que são, na realidade, os que mais predominam em nós, mesmo que inconscientemente.). E A. deu provas que merecia aquele lugar. ' Fodasse, ela gosta mesmo disto!Ela é mesmo fã!' Oh, se gosta. Oh, se é. Ninguém sabe quanto. Oh, ele estava ali.. tão perto e A. sem poder fazer nada. Que vontade teve de saltar a grade. Que vontade! Uma hora passou e lá se foram. Gritos, muitos gritos. E voltaram, para a legria de A. Mais duas. A. nunca tinha estado assim, nunca tinha gritado assim. Foram-se pela segunda vez. Desta, nem os gritos os fizeram voltar.
A. saíu do meio da confusão. Não conseguia andar. As pernas fraquejavam de tal forma, que teve a sensação que ía cair, durante algum tempo. Era como se estivesse a (re) aprender a andar. Oh.
A. arrependeu-se de duas coisinhas: de não ter tentado um lugar mais ao centro e de não ter esperado pelo último, já que tem ouvido dizer que foi um dos concertos do ano. Bah. Mas o que importa é tê-lo(s) visto.
Valeu a pena este dia tão comprido, por esta hora tão curta? Sim, valeu. Agora A. só quer um concerto verdadeiro. Só deles. Sem pessoas parvas e sem esperas a estragá-lo. Só isso. Mais nada.
Agora não vai conseguir parar. Nunca.
Lindo!^^





Ouvindo: Placebo- Infra-red.

27 de maio de 2006

Desculpem lá..

.. mas uma pessoa tem direito a se expressar.


BRIANNNN, BRIANNNN, BRIANNNN, BRIANNN !!!!!!!!

Volta, por favorrrrr!!!!!


Mais.. cada vez mais.
Lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo. *



Ouvindo:
Placebo- Special needs.

9 de maio de 2006

Gosto!

Pois foi. Hoje até partilhámos chocolates.
E foi bom. E eu gostei. E gosto.
Gosto de ti, pai. *